sexta-feira, 16 de maio de 2014

Coincidências - 46


As coincidências deixam-nos sempre a sensação de que algo de muito consistente está por detrás do que nós planeamos por "acaso". 

 

Quando o meu filho Henrique estava para nascer, decidi que seria batizado pela Igreja Católica, coisa que hoje não aconteceria. Portanto, precisava de escolher os padrinhos. Como o meu marido não dava muita importância a esses eventos religiosos e também porque toda a família dele estava nos Açores, escolhi os padrinhos no seio da minha família. E dentro daquilo que era possível, escolhi os que estavam mais próximos e presentes. A minha prima-irmã, Clara, e irmão, José Alberto. Ainda assim, podia ter feito outras escolhas. Podia até ter escolhido amigos próximos, por exemplo. Mas não.

 

Então aconteceu uma coincidência engraçada, que podia ter passado despercebida até hoje, mas não a mim. Acho que o Henrique quis dizer-me que escolhi bem os padrinhos dele e sabendo que eu ia testemunhar isso, fez uma simples homenagem aos respectivos padrinhos, tendo nascido no mês de Setembro, para homenagear o padrinho, que nasceu a 19 de Setembro e no dia 7, para homenagear a madrinha, que nasceu no dia 7 de Novembro.

 

Assim, fez uma combinação do dia de um com o mês do outro e nasceu a 7 de Setembro, tendo feito uma terceira homenagem à tia Guida, minha irmã e aos primos-irmãos luso-brasileiros, por ser dia da independência do Brasil.

 

E ainda assim, para não deixar fora do pacote ninguém, já que fomos criados todos juntos, nasceu no ano de 1980, ano do “Macaco” no zodíaco oriental, cujos horóscopos se sucedem de doze em doze anos, fazendo uma última mas não menos importante homenagem ao meu primo-irmão mais novo, que tem precisamente menos dozes anos do que ele, cujo signo horiental é portanto o mesmo, ou seja “macaco”.

 

Bingo!

 

Mas há ainda uma outra curiosidade que não é de descartar de todo. O Henrique nasceu exactamente dez dias antes da data prevista pelo médico, que seria 17 de Setembro. A Tânia, minha nora querida, segundo a mãe, nasceu um mês antes da data prevista pelo respectivo médico assistente, o que significa que a data esperada era 17 de Setembro. Quer isso dizer que se ambos tivessem nascido na data certa muito provavelmente ter-se-iam encontrado à chegada a este mundo precisamente no mesmo dia.

 

Chega de coincidências?! … 


O primeiro médico a observar-me e a confirmar a minha gravidez, que foi ainda nos Açores, o seu aniversário era a sete de Setembro, pelo que o meu filho estava, através dele, a comunicar-me que essa seria exactamente a data do seu nascimento.




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