segunda-feira, 12 de abril de 2010

A casa do Riaz - 17


O Riaz foi meu companheiro de vida alguns anos. A nossa empatia era muito forte. Nos primeiros dias do nosso conhecimento, num domingo, ao acordarmos, ficámos a conversar um com o outro, sentados na cama.

 

Disse-lhe que tinha sonhado com uma casa que não sabia onde era, onde ficava e nunca lá tinha estado. Ele quis que lhe contasse o sonho e lhe descrevesse a casa. Assim fiz.

 

Descrevi tudo, tal qual tinha visto no sonho, com todos os pormenores. Aliás, descrevi, como se estivesse novamente dentro do sonho, porque me deixei envolver pela mesma atmosfera e pelo mesmo ambiente. Até quase me esqueci de que já estava acordada.


Quando acabei, ele muito simplesmente e com toda a certeza e tranquilidade deste mundo disse, na linguagem dele, "é a minha casa no Paquistão"(!?)...

 

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