O Riaz foi meu companheiro de vida alguns anos. A nossa empatia era muito
forte. Nos primeiros dias do nosso conhecimento, num domingo, ao acordarmos,
ficámos a conversar um com o outro, sentados na cama.
Disse-lhe que tinha sonhado com uma casa que não sabia onde era, onde
ficava e nunca lá tinha estado. Ele quis que lhe contasse o sonho e lhe
descrevesse a casa. Assim fiz.
Descrevi tudo, tal qual tinha visto no sonho, com todos os pormenores.
Aliás, descrevi, como se estivesse novamente dentro do sonho, porque me deixei
envolver pela mesma atmosfera e pelo mesmo ambiente. Até quase me esqueci de
que já estava acordada.
Quando acabei, ele muito simplesmente e com toda a certeza e tranquilidade
deste mundo disse, na linguagem dele, "é a minha casa no
Paquistão"(!?)...
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